domingo, 28 de junho de 2020

"Lista de Profissões no mundo: Vendedor"

Artigo redigido por Davide Gouveia*    
DG86|2007-2020

Hoje (28/06) Alfredo Soares (Co-fundador do Gestão 4.0) fez uma postagem* (link no final deste texto) com o titulo: "Lista de Profissões no mundo: Vendedor." 

CONCORDO 100%. "Nada acontece até que alguém venda algo."

Qual o momento da nossa vida que vendemos alguma coisa? Precisa necessariamente vender somente bens físicos? E sua imagem como profissional não conta? Suas idéias não contam? Como convencer uma pessoa que você é a pessoa certa, de que seu candidato é o correto? 

Normalmente não nos damos conta de como a VENDA faz parte do dia a dia de nossas vidas. Mas, quando avaliamos melhor, nos damos conta de que estamos quase sempre envolvidos nesse processo, seja no papel de vendedores ou de compradores. De um modo geral, acreditamos que a  VENDA ou o ato de VENDER  se resume ao esforço de  convencimento que acontece quando você, cliente, não quer comprar, e do outro lado tem alguém no papel de vendedor tentando lhe empurrar, a todo custo, algum produto. 

As pessoas enxergam vendedores como sendo aquelas pessoas que vendem serviços e produtos, seja nos estabelecimentos, nas ruas, de porta em porta, pelo telefone, whatsapp, mas não é bem assim.
É óbvio que essas pessoas são vendedoras, mas não paramos por aí, não é somente isso que se vende, muitas pessoas não trabalham diretamente como vendedor, todos vendemos algo, somos todos vendedores de nossos papéis e compradores esperançosos - tal como quem nos compra - dos papéis dos outros que nos rodeiam.  
Venda acontece em nossas vidas o tempo todo, sem que tenhamos consciência disso. Do momento que acordamos até a hora de irmos dormir, em todos os instantes, somos vendedores ou compradores. Da nossa imagem, nossas ideias, nossos projetos, sonhos. Se olharmos à nossa volta, vamos perceber que tudo que nos cerca foi vendido por alguém. Tal fato não se limita à aquisição de produtos. Quando vamos a um médico, dentista, restaurante, oficina mecânica, salão de beleza, academia, vamos atribuir um conceito de qualidade. É este conceito que irá determinar a nossa disposição de voltar ao estabelecimento ou indicar o serviço para alguma pessoa amiga desde que a venda tenha sido bem feita. Atender e tratar bem clientes é venda em estado puro. 
Outro exemplo, quando você vai a uma entrevista de emprego por exemplo, você está ali se vendendo, ou seja, colocando ao selecionador todas as suas qualidades, habilidades e conhecimentos, com isso, você precisa fazer com que este representante da empresa o(a) contrate e acredite no que você diz (vende).
Ou seja, caso a venda seja recíproca, ou seja, nós estamos vendendo algo para alguém e esse alguém está nos vendendo algo, muito comum nos relacionamentos pessoais, isso nos faz ser também um vendedor, muda o tipo de produto, de serviço, mas não muda o processo de venda, fazemos vendas todos os dias em nossas vidas, a diferença é única e exclusivamente alinhamento de conceitos, achamos que vender é algo relacionado somente a produtos e serviços.
Isso acontece em todos os momentos de nossas vidas, basta prestarmos atenção, vale tanto para a vida profissional como para a pessoal. Se você ainda não tinha se atentado a isso, comece logo a mudar este seu comportamento e suas ideias, todos somos vendedores, inclusive você.
A venda acontece o tempo todo em nossa vida. Quem sabe vender sempre vai mais longe.
Você já tinha percebido que também é um vendedor? 
Um Grande Abraço a Todos!
* Manager do Blogue desde Outubro de 2007. 

terça-feira, 9 de junho de 2020

As primeiras 20 horas - Como aprender qualquer coisa!

Artigo redigido por Davide Gouveia*    
DG85|2007-2020

Aprender qualquer coisa é muito mais rápido do que você imagina. Qualquer pessoa pode aprender qualquer coisa, depende só de vontade e disciplina!

Se eu dissesse que com 20 horas de dedicação você pode aprender qualquer coisa na vida? 

ACREDITEM! É POSSÍVEL!! :) 

O idealizador desta ideia é o escritor Josh Kaufman que, pretendendo quebrar a lei das 10 mil horas (teoria formulada por Malcolm Gladwell tem sua verdade, já que uma pessoa que reservou 416 dias completos com dedicação para algo vá realmente entender daquela coisa muito bem), escreveu o livro “As Primeiras 20 horas: como aprender qualquer coisa… rápido”. O livro logo entrou na lista dos mais vendidos nos EUA.

“A maior barreira para aprender algo novo não é intelectual, é emocional”
A maior barreira é justamente o medo que as pessoas têm quando percebem que são ignorantes sobre algo.

Com vontade e disciplina é possível sim aprender qualquer coisa em 20 horas. Não gaste tempo com o que não deve, vá direto para o mais importante: praticar.
E com a Internet fica ainda tudo mais fácil. Você consegue encontrar informações, ferramentas, materiais e tutoriais para praticamente tudo. Também é um bom lugar para trocar experiências sobre suas tentativas.
Josh Kaufman estudou sobre o tema e encontrou uma análise que comprovava seu ponto de vista. Realizada por especialistas da Universidade CSU (Colorado State University), o estudo instruiu pessoas a realizarem uma habilidade motora/cognitiva e/ou uma tarefa que requeria habilidade mental e neste processo eles marcavam quanto tempo cada participante levava para completar a tarefa.

A questão que os especialistas queriam descobrir era quanto tempo nós levamos para começar algo partindo da total incompetência até tornar-se razoavelmente bom? 
A resposta foi: 20 HORAS.

Nesse sentido, dividindo 45 minutos por dia, você consegue completar 20 horas em cerca de um mês. Confira os 4 pontos fundamentais para poder aprender algo em 20 horas:

Explicação: 

https://br.pinterest.com/pin/354236326942805541/

Se tudo der certo, você terá aprendido o que tanto queria. Talvez não chegou no ponto que você imaginava, mas com certeza te deu um aprendizado suficiente para chegar onde você quiser com um pouco mais de esforço. Kaufman propôs algo que serve de base para grandes realizações!

Confira a palestra TED do autor aprofundando o tema: 


Em suma: Kaufman defende que quando a pessoa só quer aprender uma coisa nova e ser boa nisso e não almeja ser um grande atleta ou competidor, só são necessárias 20 horas de aprendizadoEssas 20 horas equivalem a apenas 45 minutos de prática da nova habilidade por dia, durante 1 mês. Seja para aprender um novo idioma, aprender a desenhar, a cozinhar, ou ter qualquer outra habilidade, com 20 horas isso já é possível. E as primeiras 20 horas do aprendizado de qualquer habilidade são as mais importantes, já que a pessoa sai do nível da ignorância total para a sabedoria, segundo o autor.


* Manager do Blogue desde Outubro de 2007. 

quinta-feira, 4 de junho de 2020

O Tentilhão e a Coruja

Artigo redigido por Davide Gouveia*    
DG84|2007-2020

Conto Popular 

Um dia, a coruja encontrou-se com o tentilhão.
Onde vais - perguntou o tentilhão.
Vou mudar para leste - respondeu a coruja.
Porquê? - quis saber o tentilhão.
Ninguém gosta do meu "cantar" por aqui - respondeu a coruja. Por isso quero ir para leste. Penso que as coisas por lá vão correr melhor. 
O tentilhão ficou pensativo durante um tempo e por fim disse: se conseguires mudar o teu "cantar", tens razão, vai correr melhor, como dizes. Mas senão conseguires... Se o teu "cantar"continuar o mesmo, mesmo que vás para leste, vai ser tudo igual. Lá também ninguém vai gostar do teu "cantar". 

Reflexão

Este é um conto que nos leva a refletir sobre um tema temido e desejado: a mudança de emprego

Mudar de emprego é, em princípio, uma coisa boa, não devemos fazer de ânimo leve. 
Existem fatores que devemos analisar de forma cuidada. Devemos ter consciência de que não nos pode acontecer o mesmo que à coruja. Os problemas, os amigos, os inimigos, os que gostam de nós e os que não gostam, o chefe e este e aquele... Tudo isso continuará a existir na nova empresa. 

Mudar de emprego não é um problema | Estácio Carreiras
A novidade passa com o TEMPO. Estejamos onde estivermos, a maioria dos problemas e soluções ir-se-ão reproduzir pelo simples fato de que estamos lá nós. 
A mudança de emprego deve obedecer a uma reflexão profunda e consciente! Sobretudo, devemos questionar-nos onde estamos e se o lugar onde estamos é o melhor para chegar ao lugar onde queremos estar num espaço de entre três a cinco anos. Porque, se as empresas necessitam de um plano, os funcionários também.  

Nós somos a nossa própria empresa e devemos agir como tal. Fixar Objetivos. Fazer uma revisão anual e ver se os estamos a cumprir. Basicamente, trata-se de aplicar o PDA, uma sigla fácil de decorar graças ao dispositivo que revolucionou a vida dos executivos, mas que neste caso significa: PENSAR. DECIDIR. AGIR. 

Parece simples, mas não é. Porque primeiro teremos que pensar objetivamente, libertos do espiral do dia-a-dia. Depois, teremos de decidir qual a melhor opção e agir no momento certo. Só assim faremos a escolha correta e continuaremos a progredir e subir.

Outro aspeto importante é que não podemos nos deixar cegar pelos números, nem quando nos beneficiam, nem quando nos prejudicam. O dinheiro é importante, importantíssimo, mas os ganhos não são apenas dinheiro. Por vezes, por querer ganhar um pouco mais, acabamos por perder muito mais que dinheiro. Fazer a avaliação com base só na questão financeira é um dos fatores mais comuns em que erram os profissionais. Esse cenário é comum em mudanças que poderiam ser consideradas verdadeiras fugas de emprego. Ou seja, ao identificar um problema ou um conflito, o profissional não procura solução mas, sim, evasão.

O plano deve estar acima do dinheiro e ver os ganhos numa dimensão mais geral que inclua família, vida pessoal, cultura, valores, o PROJETO, e claro, o dinheiro. 

Para fazermos uma análise profunda, devemos responder a algumas questões fundamentais que nos integram numa dimensão completa de análise, nomeadamente:

1. O que é mais importante para nós na vida? 
2. Pelo que vale a pena vivê-la? 
3. Por que essas coisas são importantes para nós? (As respostas a essa última pergunta são os nossos valores). 
4. Quais desses valores satisfazemos em nosso trabalho atual?
5. Quais são as nossas maiores qualidades e pontos fortes? 
6. Por que as pessoas nos admiram? 
7. Como usamos essas habilidades no trabalho? Como poderia usá-las mais?
8. Qual é a principal insatisfação com o trabalho? 
9. Já fizemos algo para mudar essa situação? O quê? O que mais poderia fazer para resolver esse impasse?
Vale parar e refletir sobre todas as perguntas. Depois disso, se concluirmos que falta um ambiente para ‘florescer’ na empresa onde estamos, podemos procurar a grama do vizinho. No entanto, às vezes a grama do vizinho não é assim tão verdinha quanto parece. Talvez, o nosso gramado seja bonito e nem precisamos mudar para o do vizinho. Como o Dr. Lair Riberio diz: A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo.  Perceber isso é opção nossa! 
Em suma: Devemos encarar a mudança de emprego como se fossemos uma empresa, deixando de lado os sentimentos pessoais e a voragem dos acontecimentos do dia-a-dia. 

* Manager do Blogue desde Outubro de 2007.