sexta-feira, 15 de março de 2013

"Jolly Good Fellow"

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O "Jolly Good Fellow" da Google, Chade-Meng Tan, fala sobre como a empresa exerce a compaixão nos negócios do dia-a-dia - e nos seus arrojados projetos paralelos. Contratado pela Google cinco minutos depois de ter enviado para lá o seu currículo, foi um colaborador exemplar, durante oito anos. Como se sabe, só os melhores conseguem ser aceites na Google, e que ali se valorizam os profissionais altamente criativos. Começou por brincar com a ideia de ser um Google Fellow, o cargo mais alto que um engenheiro ali pode alcançar. Depois, deu um novo embrulho ao que poderia ser mais um livro de autoajuda ("Procura dentro de ti" - best-seller na lista do New York Times), acrescentando-lhe um pormenor que faz toda a diferença: em vez de dizer-nos como reagir num momento de grande stress emocional, explica-nos, antes, como manter a calma, já que só depois devemos decidir o que fazer. 



Ofereceu o curso aos seus colegas, em 2007, e depois passou a divulgá-lo pelo planeta. A grande motivação, assinala, é criar as condições para se alcançar a paz mundial. Quer saber como? Veja o vídeo em baixo, compre o livro e passe à prática! Afinal como afirma Chade-Meng Tan, é como o exercício físico: podemos não conseguir ser atletas olímpicos, mas os seus benefícios funcionam com toda a gente!

E se a compaixão for também lucrativa?
E se a compaixão for também boa para o negócio? 

Se fosses mais simpático, seria tudo muito mais eficaz: "OTIMIZAR"
O perfil do grande líder, insiste Chade-Meng Tan, não dá margem para enganos: humildes, ambiciosos e com capacidade para compreender e criar empatia com as pessoas... 

Pensar fora da caixa: "AUTONOMIA"
Deixar os funcionários trabalhar livremente, que eles, certamente, vão acabar por fazer a coisa melhor... Exagerando um pouco na metáfora, a Google é aquele lugar onde os loucos mandam no hospício.

A felicidade é o estado natural da mente: "NOVOS HÁBITOS MENTAIS"
Imagine que, ao encontrar alguém, pensa: "Quero que sejas feliz, quero que sejas feliz", repetidamente. Segundo Meng, essa boa vontade é imediatamente compreendida pelos outros, mesmo que de uma forma inconsciente, facilitando-nos a vida porque cria confiança e, com ela, boas relações de trabalho. Tudo junto, faz com que o ambiente seja fértil para a tal compaixão, "o estado mais feliz do mundo". 

Fonte:  
- http://www.ted.com/talks/chade_meng_tan_everyday_compassion_at_google.html
- Revista Visão, n.º 1045, 14 a 20 de Março 2013, p.82.