Hoje, é um dia especial para mim, em 2007 criei este blogue e seis anos
depois e mais de 60 publicações, tenho a enorme felicidade de lançar a nova
imagem|capa exclusiva do meu blogue que marca o reforço da importância do tema
para mim e demonstra um sinal evidente da minha ideia de continuidade por
muitos anos como blogger e profissional na área da Gestão de Pessoas, com
vista a uma atualização e demonstração de que as pessoas são inequivocamente
"o ativo mais valioso das
organizações". Para mim é evidente que, são as pessoas que inovam,
informam, fazem, formulam, implementam os objetivos estratégicos. São elas quem
suporta o crescimento das organizações - pelo que, mais do que meros
subordinados, os trabalhadores devem ser consideradas parceiros de negócio.
Tendo em conta que as pessoas são, de fato, “o ativo mais valioso de qualquer organização“ (e que esse não é um
mero chavão), a tendência que já se vive é de abandonar os antigos paradigmas
de vantagem competitiva (a tecnologia, o acesso a matérias-primas, a fontes de
financiamento ou o domínio de um mercado específico) – que, no contexto global,
passaram a estar acessíveis a todos os players
e que, por isso, se transformam em meras “condições de entrada no jogo” (conditio sine qua non). De fato, a
globalização democratizou o acesso à informação e diminuiu substancialmente os
custos de transporte: é possível mandar vir maquinaria de ponta da Alemanha,
trazer matéria-prima de qualquer lugar do mundo até ao porto de Leixões
(Portugal) ou mandar isso tudo para a China, montando lá o produto por metade
do preço. Em seu lugar, surge um novo paradigma realmente diferenciador: as pessoas.
Não sendo, por acaso que
Bill Gates costumava dizer que bastava que saíssem 20 pessoas-chave da Microsoft (a empresa mais valiosa do mundo), para
que ela ficasse em risco de falência. Essas pessoas são aquilo a que agora se
chamam os GIP - Geradores de ideias
sem capital. É dessas pessoas raras que vão andar atrás os CSI - Capitalistas sem ideias, que pretendem rentabilizar o seu
capital em projetos rentáveis. E isto porque, de fato, são essas pessoas que
fazem a diferença: que geram vantagens competitivas únicas (aquilo que qualquer
empresa deseja: ter um monopólio natural
- inimitável). O desvio ao normal (a diferença) é a receita para o sucesso.
“Without
unique skills, you are totally exchangeable, and therefore also in direct
competition with more than two billion Chinese and Indians.” – Ridderstråle,
J. and Nordström, K. – “Funky business: talent makes capital dance”, 2012.
Como disse, em tempos, Henri
Thierry, Diretor de RH da Thomson-CSF Communications: a “globalização é uma competição mundial, em
que todos os fatores contam“. Descurar a estratégia de Recursos Humanos
quando todos os outros players do
mercado a encaram como um fator-chave “é
o mesmo que ir correr os 100 metros de chinelos… e esperar conseguir uma medalha.”
Por fim, mas não menos importante,
tenho o privilégio e a alegria de anunciar a colaboração de um querido amigo e
profissional de excelência nas publicações a realizar mensalmente. Esta
parceria, surge no seguimento do reforço da perspectiva de aumentar a
abrangência dos temas relacionados com a temática "Gestão de
Pessoas", e ninguém mais indicado que António Machado Vaz um profissional
com uma vasta experiência e entendimento absolutamente prático e objetivo do
mundo empresarial. O primeiro
artigo desta nova fase de colaboração, será publicado amanhã com o tema “Levar
a carta a Garcia”: 100 anos depois, uma história que se mantém actual".
Até breve e muitíssimo obrigado a todos os que me
incentivaram ao longo destes seis anos com os seus amáveis comentários!